Mais do que um grande meia, a Alemanha perdeu seu líder em campo com o corte do lesionado Ballack do Mundial. Entre os possíveis nomes para substitui-lo, o técnico Joachim Löw escolheu o mais improvável. Baixinho, com cara de menino e apenas 26 anos, o lateral Lahm se tornou o novo capitão – e garante estar pronto para isso. Em seu discurso, prova sua maturidade, até por apontar o Brasil como um grande favorito à taça.
SEM SURPRESA
“Muitos jogadores da seleção são da minha idade ou mais novos. Assim, não foi uma surpresa que alguém dessa faixa etária se tornasse capitão. Dos veteranos, nenhum está mais aqui, exceto Klose.”
MATURIDADE
“Tenho muito respeito pelo que Klose fez desde 2001 pela seleção. Mas agora completei 65 jogos pela seleção e tenho várias partidas de Liga dos Campeões. Não preciso de mais jogos, já tenho o que preciso para me orientar. Caso contrário, não teria me tornado capitão.”
TIME JOVEM
“Não temos o melhor jogador, mas temos um time muito bom. Experiência pode ser importante, mas os jogadores jovens são importantes para um novo ar na seleção. E essa geração tem um tipo de jogador que não víamos há muito tempo na seleção. São jogadores que podem passar facilmente por uma situação de mano a mano. São muito, mas muito bons, como Özil, Marin, Trochowski e Kroos.”
REFERÊNCIA
“Comparo nossa situação à da Copa de 1990, a primeira a que assisti conscientemente como criança. Era um time com jogadores importantes, de muita qualidade. Mas o ponto mais forte era a absoluta convicção. Temos de passar essa convicção aos mais novos. Então, poderemos conseguir nosso maior objetivo.”
CONFIANÇA
“Vejo esse time indo longe. Os primeiros jogos são essenciais. Vencendo esses, poderemos desenvolver uma dinâmica positiva para ir adiante.”
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